Blog da Cel

Espaço utilizado para postar pensamentos, sentimentos, frases soltas, textos legais... letras de músicas especiais, enfim, tudo aquilo que de alguma forma faz parte do meu cotidiano.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Nossa história - Lorena Chaves

Abri a porta pra você entrar
Troquei sorrisos com o seu olhar
Que olhava o meu, querendo o seu, mais perto
Me perco ao chão nas promessas loucas vãs
Que por amor um dia eu fiz por você
Agora o que fazer
Se o sonho de amar você se foi
Agora o que dizer
Se os versos já não rimam mais
Abri a porta pra você entrar
Troquei sorrisos com o seu olhar
Que olhava o meu, querendo o seu, mais perto
Me perco ao chão nas promessas loucas vãs
Que por amor um dia eu fiz por você
Agora o que fazer
Se o sonho de amar você se foi
Agora o que dizer
Se os versos já não rimam mais
Nossa história

Se chovesse você - Chico César

Se você fosse lua
Dormiria contigo na praia
Entraria contigo no mar
Choraria o teu minguante
Seguiria o teu crescente
Habitaria teu luar

Se você fosse sol
Eu seria girassol
Tua luz seria meu farol
Amaria teu calor
O teu fogo abrasador
Queimaria por amor

Se você fosse vento
Queria você todo momento
Pra enrolar meu cabelo
Levantar a minha blusa
Arrancar-me um suspiro
Ser o ar que eu respiro

Se você fosse chuva
Eu me deixava molhar de prazer
Dançava na rua pra ter
Minha roupa bem molhada
Minha alma encharcada
Se chovesse você

Até você passar - Greice Ive

domingo, 13 de junho de 2010

Canção das mulheres- Lya Luft

Canção das mulheres

Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.


Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.


Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.


Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.


Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.


Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.


Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.


Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''


Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.


Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.


Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.


Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.